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Alan Kardec

Hippolyte Léon Denizard Rivail (Lyon, 3 de outubro de 1804 — Paris, 31 de março de 1869) foi educador, escritor, maçom e tradutor francês. Sob o pseudônimo de Allan Kardec, notabilizou-se como o codificador do Espiritismo (neologismo por ele criado), também denominado de Doutrina Espírita. (fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Allan_Kardec)

Ao publicar “O Livro dos Espíritos”, Allan Kardec estava com 53 anos de idade, pois nasceu em Lyon, na França, as 19 horas do dia 3 de outubro de 1804.

Seu pai, Jean-Baptista Rivail, que era Juiz, e sua mãe Jeanne-Louise Duhamel, prendada senhora lionesa, o educaram dentro das melhores possibilidades da época. Aos dez anos, já era aluno do Instituto de Yverdon, famoso educandário da Suíça, onde foi discípulo do notável pedagogo Johannes Heinrich Pestalozzi (considerado o “educador da humanidade”).

O jovem Hippolyte-Léon revelou-se excepcional estudante. Foi submestre e, depois, ao que tudo indica, mestre da renomada escola. Voltou para a França, provavelmente, em 1822. Em janeiro do ano seguinte, editou seu primeiro livro sobre aritmética. Seguiram-se mais trinta livros versando sobre diversas matérias que, reeditados várias vezes, lhe trouxeram muita fama. Esta experiência pedagógica foi de alta valia para a elaboração dos livros da Codificação.

Interessava-se por todos os avanços da Ciência. Estudou magnetismo animal, o que lhe favoreceu a visão dos fenômenos espíritas, quando deles se ocupou, anos depois. Rivail casou-se com Amélie-Gabrielle Boudet, jovem parisiense, professora de Letras e Belas Artes, a quem o Espiritismo muito deve, pois colaborou com Kardec e o apoiou em sua bela missão.

Nela se aplicaria com perfeita propriedade o conhecido ditado: “Atrás de um grande homem sempre há uma grande mulher”. Kardec trabalhou na Codificação e na implantação do Espiritismo desde maio de 1855, quando viu pela primeira vez a realização de fenômenos extraordinários, até a sua desencarnação,no dia 31 de março de 1869, aos 65 anos, em conseqüência da ruptura de um aneurisma.

Seu enterro, realizado no dia 2 de abril, no cemitério Montmartre, o mais antigo de Paris, foi acompanhado por cerca de 1.200 pessoas. Seus restos mortais foram, posteriormente, no dia 31 de março de 1870, transferidos para o Cemitério Père Lachaise, onde repousam até hoje, num túmulo em forma de dólmen, o que recorda a sua encarnação como druida.

O dólmen é constituído por três pedras perpendiculares sobre as quais repousa uma quarta, de seis toneladas, que serve de teto, onde, no bordo frontal esta gravada a célebre frase: “Nascer, Morrer, Renascer Ainda e Progredir Sempre – tal é a Lei”, numa bela síntese da filosofia da reencarnação.

Do livro: Tire suas dúvidas – Grandes Temas Espíritas
Autor: Homero Moraes Barros
Editora Didier